17 de out. de 2010
Tropeços dos líderes embolam a briga pelo G3
Se, de um lado, a rodada do Brasileirão não foi boa para os líderes, por outro, fez a festa dos que vinham no segundo pelotão da competição. Nenhum dos cinco primeiros colocados venceu nesta 30ª rodada.
No Olímpico, Montillo chegou a abrir o placar para o Cruzeiro, mas a equipe celeste permitiu a virada do Grêmio. Com o resultado, os mineiros ainda mantêm a liderança, graças aos empates de Fluminense e Corinthians.
Ao Tricolor das Laranjeiras faltou vontade de vencer num "clássico" com passes errados 'de mais' e criatividade 'de menos' no 0 a 0 contra o Botafogo no Engenhão. As aspas foram propositais, já que as atuações nem de longe lembraram as de jogadores de um Botafogo e de um Fluminense de outrora.
O outro 0 a 0 da rodada se deu no Brinco de Ouro, onde o Corinthians amargou mais um resultado negativo após a manifestação de torcedores contra a má fase enfrentada pelo time. Sobrou até para Ronaldo, diga-se de passagem, que foi cobrado por não entrar em campo. Após o empate sem gols, parece que a cobrança continua...
Se faltaram gols no Engenhão, no Morumbi a galera comemorou com sobras, mas quem fez a festa no fim da partida foi a torcida são-paulina, com a vitória por 4 a 3 do Tricolor Paulista sobre o Santos. Com o resultado, o São Paulo entrou de vez na briga pela Libertadores.
Na mesma luta estão Grêmio e Atlético-PR, que venceram seus jogos - pelo mesmo placar, inclusive (o Furacão venceu o Goiás por 2 a 1 na Arena da Baixada). Os gaúchos dão sequência à grande reação que vêm tendo no campeonato com a "Era Renato Gaúcho". Os paranaenses, embora ainda sem um padrão de jogo com o técnico Sérgio Soares, vêm conseguindo os resultados.
Já o Vasco não decide se briga ou não pela Libertadores, e parece ter decidido terminar o ano com uma garantia de vaga na Sul-Americana. No entanto, nem essa está assegurada depois da derrota por 2 a 0 para o Atlético-GO, que vive nova fase sob o comando de Renê Simões - o clube deixou a zona de rebaixamento após 26 rodadas.
Quem não sai de lá é o Atlético-MG de Dorival Júnior, que bateu o Avaí também por 2 a 0 e garantiu mais três pontos importantes na fuga do descenso, bem como o time de Antônio Lopes, o Vitória, que venceu - com o perdão do trocadilho - o Grêmio Prudente, candidatíssimo à Série B de 2011 - pelo mesmo placar.
Tendo falado do Galo, falamos de Flamengo. Pois não é que a troca de técnicos foi benéfica para ambos? Dorival Júnior resgatou a vontade de vencer dos mineiros, enquanto Vanderlei Luxemburgo, desde que chegou, vem sustentando um bom ambiente na Gávea, mesmo com toda a confusão criada com a saída de Zico. Até Val Baiano desandou a marcar!
A aparente boa fase do Rubro-Negro Carioca teve sequência graças à vitória por 3 a 0 sobre um apático Internacional, que parece estar numa incessante ressaca pós-Libertadores - e pré-Mundial, por que não dizer? Mesmo com o retorno de muitos titulares - D'Alessandro, Tinga, Giuliano e Alecsandro, os gaúchos praticamente não entraram em campo no Engenhão.
Por fim, um empate meio sem sal entre Palmeiras e Ceará - que, no entanto, certamente teve algo de mais produtivo que o clássico carioca - deixou o Alviverde em situação confortável, mas o Vozão segue ameaçado de rebaixamento. A equipe de Dimas Filgueiras não consegue manter uma série de resultados positivos, mas os comandados de Felipão vêm mostrando que o técnico conseguiu dar uma cara ao time.
Assim, a rodada embolou a briga pelo título e também pela Libertadores. Agora, podemos colocar até o São Paulo na briga pelos postos mais altos na tabela. O Vasco é o indeciso da competição e, dali para baixo, vale a fuga da Série B. As exceções a tais regras são raras em ambos os pelotões da competição. A oito rodadas do fim, quem arrisca um palpite?
Fluminense x Botafogo
Análise do jogo:
Primeiro tempo muito ruim com vários passes errados e chutões para o ataque de ambos os lados. O lance mais perigoso foi de Diguinho que chutou de fora da área e deu um susto em Jefferson que espalmou , a bola bateu na trave e Washington tentou pegar a sobra mas Jefferson defendeu de novo afastando o perigo. Faltava criação de jogada nos dois lados e ter mais posse de bola. Fluminense se saiu melhor no primeiro tempo porque chegou com mais perigo ao gol do Botafogo , apesar de o Botafogo ter chegado mais. O Botafogo estava muito recuado e dando espaços para o meio de campo do Fluminense, que avançava.
Já o segundo tempo , o Fluminense começou jogando melhor , trocando mais passes e distribuindo melhor o jogo. Chegou com perigo com Washington no escanteio , Marquinhos e Emerson. Já o Botafogo tentava com o Jobson em lances individuais e na força da bola parada com El Loco Abreu. Lúcio Flávio distribuia muito mal as jogadas e acabou sendo substituído por Edno e Alessandro que não estava tão mal no jogo foi substituído por Caio , para dar uma força ofensiva ao ataque do Botafogo. Já o Fluminense, Muricy resolveu substituir Emerson , que sentiu dores e entrou Rodriguinho. Depois Marquinhos e Diguinho que estava muito fora de ritmo de jogo foram substituido ambos por Júlio Cesar e Valencia. O juiz também teve uma atuação péssima, dando várias faltas curiosas.
Enfim , o jogo acabou empatado , em uma tarde que se pode ver no engenhão repleta de chutões, passes errados e sem movimentação dos jogadores e com uma arbitragem péssima.
O Flu que depois de ter perdido pelo Cruzeiro empata com o Fogão e o Botafogo que vem em má fase com 1 vitória e 8 empates nos últimos nove jogos. Agora a libertadores parece ser mais visível para ambos os times e o título parece estar se afastando.
Tadeu Caetano
16 de set. de 2010
Qual é a do líder?
Tudo indicava, até algumas rodadas atrás, que havia pintado o campeão brasileiro de 2010. Esse era o pensamento não apenas nas Laranjeiras, mas em todo o país. A campanha do Fluminense indicava que a candidatura ao título estava confirmada - não que não esteja mais -, mas três derrotas - coincidentemente, pelo mesmo placar (2x1) - nos últimos quatro jogos desanimaram o torcedor, disso não se pode ter dúvida.
O detalhe é que duas dessas três derrotas foram para times medianos (como o Guarani) ou que estão mal no Brasileirão (caso do Atlético/GO, apesar da aparente "reação" da equipe sob o comando de Renê Simões). É nesse momento que a torcida tricolor se pergunta até onde esse time pode chegar. Mesmo recheado de estrelas, como Deco, Fred, Conca, Emerson, Belletti, a equipe parece não inspirar mais tanta confiança no torcedor, se compararmos o momento atual com a fase da invencibilidade, que durou nada menos que 15 jogos.
Em meio a isso tudo, a polêmica entre Fred e o ex-médico do clube, dr. Michel Simoni. O caso instaurou, segundo os mais dramáticos, uma "crise" nas Laranjeiras, que só se teria agravado com as tais três derrotas (para Guarani, Atlético/GO e, na última rodada, para o Corinthians). A partida contra o Timão era, para a maioria dos fãs de futebol, a tal "final antecipada", expressão que agrada a muitos - dentre os quais me incluo, confesso.
No entanto, paira a dúvida: qual é a do Flu nesse Brasileirão? Ou melhor: que Flu é o que vai chegar ao fim da competição? O da invencibilidade de 15 jogos (curioso, é praticamente o que falta para o fim do campeonato; coincidência?) ou o das três derrotas? É a questão que proponho, sem entrar no mérito das atuações. Quem tem a resposta?
O detalhe é que duas dessas três derrotas foram para times medianos (como o Guarani) ou que estão mal no Brasileirão (caso do Atlético/GO, apesar da aparente "reação" da equipe sob o comando de Renê Simões). É nesse momento que a torcida tricolor se pergunta até onde esse time pode chegar. Mesmo recheado de estrelas, como Deco, Fred, Conca, Emerson, Belletti, a equipe parece não inspirar mais tanta confiança no torcedor, se compararmos o momento atual com a fase da invencibilidade, que durou nada menos que 15 jogos.
Em meio a isso tudo, a polêmica entre Fred e o ex-médico do clube, dr. Michel Simoni. O caso instaurou, segundo os mais dramáticos, uma "crise" nas Laranjeiras, que só se teria agravado com as tais três derrotas (para Guarani, Atlético/GO e, na última rodada, para o Corinthians). A partida contra o Timão era, para a maioria dos fãs de futebol, a tal "final antecipada", expressão que agrada a muitos - dentre os quais me incluo, confesso.
No entanto, paira a dúvida: qual é a do Flu nesse Brasileirão? Ou melhor: que Flu é o que vai chegar ao fim da competição? O da invencibilidade de 15 jogos (curioso, é praticamente o que falta para o fim do campeonato; coincidência?) ou o das três derrotas? É a questão que proponho, sem entrar no mérito das atuações. Quem tem a resposta?
5 de set. de 2010
No jogo das viradas, melhor para o São Paulo
Em partida marcada por muita movimentação, o São Paulo venceu o Atlético/MG por 3x2 no último domingo (05/09), no Ipatingão, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto o Tricolor do Morumbi se afasta da zona de rebaixamento, o Galo ocupa a primeira posição do Z-4, com 17 pontos.
O Atlético/MG começou a partida a todo vapor, com investidas principalmente pela esquerda, com o lateral Eron. O São Paulo limitava-se a marcar, até a primeira oportunidade clara que teve: aos 9 minutos, em lance de bola parada, Casemiro aproveitou o espaço e mandou para as redes, abrindo o placar para o tricolor. Aos 16, após cobrança de falta favorável ao Galo, é marcado pênalti. Obina cobra e iguala o marcador: 1x1. O Galo cometia erros de saída de bola, dando oportunidade ao São Paulo, que partia para cima com Marcelinho, Dagoberto e Fernandão, mas a falta de pontaria prejudicava os paulistas. Aos 37, nova penalidade para os mineiros: Serginho fez grande jogada pela direita, cortou dois marcadores e foi derrubado na área por Casemiro. Obina cobrou e virou o jogo: Atlético 2x1.
O São Paulo voltou para o segundo tempo disposto a retomar a vantagem no placar, o que conseguiu em 15 minutos: Marcelinho, aos 10, empatou a partida após cruzamento de Richarlyson; aos 15, Fernandão aproveitou falha da zaga atleticana para virar o jogo para os paulistas. A partir daí, o equiíbrio marcou o jogo, mais uma vez. O Atlético tentava chegar à igualdade no placar, mas parava na consistente marcação são-paulina, característica do time nos últimos anos - e que levaram o clube aos três títulos nacionais que conquistaram (em 2006, 2007 e 2008).
O São Paulo é o 10° colocado, com 25 pontos, e recebe o Flamengo na próxima rodada. Já o Galo é o 17°, com 17 pontos, e vai ao Rio enfrentar o Vasco em São Januário.
O Atlético/MG começou a partida a todo vapor, com investidas principalmente pela esquerda, com o lateral Eron. O São Paulo limitava-se a marcar, até a primeira oportunidade clara que teve: aos 9 minutos, em lance de bola parada, Casemiro aproveitou o espaço e mandou para as redes, abrindo o placar para o tricolor. Aos 16, após cobrança de falta favorável ao Galo, é marcado pênalti. Obina cobra e iguala o marcador: 1x1. O Galo cometia erros de saída de bola, dando oportunidade ao São Paulo, que partia para cima com Marcelinho, Dagoberto e Fernandão, mas a falta de pontaria prejudicava os paulistas. Aos 37, nova penalidade para os mineiros: Serginho fez grande jogada pela direita, cortou dois marcadores e foi derrubado na área por Casemiro. Obina cobrou e virou o jogo: Atlético 2x1.
O São Paulo voltou para o segundo tempo disposto a retomar a vantagem no placar, o que conseguiu em 15 minutos: Marcelinho, aos 10, empatou a partida após cruzamento de Richarlyson; aos 15, Fernandão aproveitou falha da zaga atleticana para virar o jogo para os paulistas. A partir daí, o equiíbrio marcou o jogo, mais uma vez. O Atlético tentava chegar à igualdade no placar, mas parava na consistente marcação são-paulina, característica do time nos últimos anos - e que levaram o clube aos três títulos nacionais que conquistaram (em 2006, 2007 e 2008).
O São Paulo é o 10° colocado, com 25 pontos, e recebe o Flamengo na próxima rodada. Já o Galo é o 17°, com 17 pontos, e vai ao Rio enfrentar o Vasco em São Januário.
Despedida não tão doce como deveria
Na última partida no Maracanã antes das obras visando à Copa de 2014, Flamengo e Santos não saíram do zero, no último domingo (05/09/2010), em partida válida pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, a última do primeiro turno da competição. Os paulistas se mantêm no G-4, enquanto os rubro-negros se aproximam perigosamente da zona de rebaixamento.
O Santos dominou os minutos iniciais, com maior posse de bola e muita movimentação, mas esbarrava na forte marcação rubro-negra, principalmente com Williams. O Fla aguardava a melhor chance para sair e chegava bem com os laterais, como Léo Moura, que, em jogada individual, passou por quatro marcadores e cruzou para o estreante David, que mandou por cima do gol. O Flamengo, na etapa inicial, mais evitou que o Santos criasse do que ele próprio criou. Keirrison apenas entrou em campo com a camisa santista, pouco fez durante todo o primeiro tempo.
A etapa final começou melhor para a equipe paulista, que, com a entrada de Madson, passou a atacar em velocidade. No entanto, o Flamengo aproveitou enquanto o zagueiro Durval era atendido fora do gramado para pressionar o time alvinegro, mas não conseguiu mais que uma bola de Léo Moura no travessão. Com Durval de volta, o Santos voltou a crescer na partida. Zé Eduardo chegou a abrir o placar, mas cometeu falta, tendo o gol sido corretamente anulado pelo árbitro Leandro Vuaden. No restante, o equilíbrio marcou a partida até o fim.
Após mais um jogo sem marcar gols, o Flamengo fica na 15ª posição, com 22 pontos, e vê a zona de rebaixamento cada vez mais perto. O Santos segue no G-4, com 31 pontos, graças ao número de vitórias. Na próxima rodada, o Flamengo visita o São Paulo no Morumbi, enquanto o Santos recebe o Botafogo na Vila Belmiro.
4 de set. de 2010
A arte da estratégia
Na volta de PC Gusmão à capital cearense, o Vasco venceu o Ceará por 2x0, no Castelão, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gols de Zé Roberto e do estreante Fellipe Bastos, os vascaínos veem o G-4 mais próximo , enquanto o Vozão se afasta do grupo de times que se classificam para a Libertadores.
O Ceará seguia a cartilha dos mandantes e tentava aplicar uma pressão logo de saída. Ficava clara a proposta de tentar partir para cima na velocidade de Magno Alves e na habilidade de Kempes, nova contratação do clube cearense. Enquanto isso, o Vasco apostava nos contra-ataques, e foi assim que o primeiro gol saiu: após grande arrancada, Carlos Alberto lançou Éder Luís pela esquerda. O atacante cortou a zaga e deu um presente para Zé Roberto abrir o placar. Ainda no primeiro tempo, o Ceará mudou de postura: Mário Sérgio adiantou os alas e passou a ocupar com mais frequência o campo defensivo dos cariocas. Enquanto isso, quem compareceu ao Castelão presenciava entradas mais violentas, que por pouco não culminaram em cartões para ambos os lados.
O Ceará voltou para o segundo tempo disposto a igualar o marcador. Com a entrada de Geraldo, o time da casa partiu para cima durante toda a etapa final, enquanto a proposta vascaína era, ainda, a de partir nos contra-ataques. A velocidade de Éder Luís e a referência de Nunes no ataque foram importantes para os contra-ataques cruzmaltinos. O time ainda perdeu Carlos Alberto, que vinha em boa fase, lesionado. Apesar de apostar nos contra-ataques, foi na bola parada que o Vasco chegou ao segundo gol: o estreante Fellipe Bastos, pouco depois de entrar, foi designado por PC Gusmão para uma cobrança de falta. Após um chute na barreira, a bola voltou para o próprio meia, que anotou o primeiro dele, o segundo dos cariocas. Venceu, no Castelão, quem traçou e cumpriu melhor sa estratégia.
Com a vitória, o Vasco chega a onze jogos de invencibilidade, e ocupa a 7ª posição, com 26 pontos. O Ceará, que perde a invencibilidade em casa no Campeonato Brasileiro, é ultrapassado pelos próprios cariocas, e fica na 8ª colocação, com 25. PC Gusmão segue invicto no Brasileirão. Na próxima rodada, o Vasco recebe o Atlético/MG em São Januário, enquanto o Ceará vai ao Rio enfrentar o líder Fluminense.
O Ceará seguia a cartilha dos mandantes e tentava aplicar uma pressão logo de saída. Ficava clara a proposta de tentar partir para cima na velocidade de Magno Alves e na habilidade de Kempes, nova contratação do clube cearense. Enquanto isso, o Vasco apostava nos contra-ataques, e foi assim que o primeiro gol saiu: após grande arrancada, Carlos Alberto lançou Éder Luís pela esquerda. O atacante cortou a zaga e deu um presente para Zé Roberto abrir o placar. Ainda no primeiro tempo, o Ceará mudou de postura: Mário Sérgio adiantou os alas e passou a ocupar com mais frequência o campo defensivo dos cariocas. Enquanto isso, quem compareceu ao Castelão presenciava entradas mais violentas, que por pouco não culminaram em cartões para ambos os lados.
O Ceará voltou para o segundo tempo disposto a igualar o marcador. Com a entrada de Geraldo, o time da casa partiu para cima durante toda a etapa final, enquanto a proposta vascaína era, ainda, a de partir nos contra-ataques. A velocidade de Éder Luís e a referência de Nunes no ataque foram importantes para os contra-ataques cruzmaltinos. O time ainda perdeu Carlos Alberto, que vinha em boa fase, lesionado. Apesar de apostar nos contra-ataques, foi na bola parada que o Vasco chegou ao segundo gol: o estreante Fellipe Bastos, pouco depois de entrar, foi designado por PC Gusmão para uma cobrança de falta. Após um chute na barreira, a bola voltou para o próprio meia, que anotou o primeiro dele, o segundo dos cariocas. Venceu, no Castelão, quem traçou e cumpriu melhor sa estratégia.
Com a vitória, o Vasco chega a onze jogos de invencibilidade, e ocupa a 7ª posição, com 26 pontos. O Ceará, que perde a invencibilidade em casa no Campeonato Brasileiro, é ultrapassado pelos próprios cariocas, e fica na 8ª colocação, com 25. PC Gusmão segue invicto no Brasileirão. Na próxima rodada, o Vasco recebe o Atlético/MG em São Januário, enquanto o Ceará vai ao Rio enfrentar o líder Fluminense.
2 de set. de 2010
Os Meninos do G-4
Foram irreconhecíveis os primeiros 20 minutos do Avaí na derrota para o Santos por 2x1 na última quinta-feira (02/09), na Vila Belmiro, em partida válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gols de Neymar e Marcel para o time da casa e Válber diminuindo para os catarinenses, o alvinegro praiano, mesmo com dificuldade, fez o dever de casa e encostou nos líderes da competição. O time comandado por Antônio Lopes acumula a terceira derrota em suas últimas quatro partidas.
A partida começou com um cenário mais do que favorável para o time da casa, que saiu na frente antes de o cronômetro completar o primeiro giro: aos 54 segundos de jogo, Neymar, de fora da área, acerta um chute no canto direito do goleiro Renan e pôs o Santos em vantagem: 1 a 0. O domínio santista se estendeu por toda a etapa inicial, enquanto o torcedor avaiano pouco viu de produtivo por parte de seu time, não fosse alguns contra-ataques esporádicos, que praticamente não ameaçavam a zaga adversária. Com o tempo, o Santos tirou o pé do acelerador, e o Avaí já passava a levar algum perigo à meta de Rafael.
Na volta para o segundo tempo, o Avaí equilibrou as ações e passava a levar perigo ao gol santista, obrigando Rafael a fazer defesas importantes. Mesmo com desfalques que poderiam comprometer - e comprometeram no início - a atuação do time catarinense (como Robinho, Caio e David), o Avaí adiantou sua marcação, partiu para cima e Vandinho quase encontrou o caminho do gol ao mandar uma bola na trave. Principalmente em jogadas de escanteio, os catarinenses tentavam chegar ao gol de empate. Enquanto isso, Keirrison seguia apagado em campo, até que Marcel, que entrara no lugar de Zé Eduardo - que também pouco fez - anotou o segundo do Santos, aos 38. Ainda deu tempo para Válber fazer uma jogada individual e diminuir para o Avaí, aos 43 da etapa final. O Avaí do segundo tempo mostrou-se ainda uma equipe perigosa, que pode, caso mantenha uma regularidade de atuações, levar perigo a muito time grande.
O Santos entra, enfim, no G-4, vai a 30 pontos e toma a 3ª posição do Botafogo. Já os catarinenses, que chegam ao quarto jogo sem vitória, tendo conquistado 1 dos últimos 12 pontos que disputaram, ocupam a 10ª colocação. Na próxima rodada - a última do primeiro turno, o Santos vai ao Rio de Janeiro encarar o Flamengo, enquanto o Avaí recebe o Atlético/PR.
A partida começou com um cenário mais do que favorável para o time da casa, que saiu na frente antes de o cronômetro completar o primeiro giro: aos 54 segundos de jogo, Neymar, de fora da área, acerta um chute no canto direito do goleiro Renan e pôs o Santos em vantagem: 1 a 0. O domínio santista se estendeu por toda a etapa inicial, enquanto o torcedor avaiano pouco viu de produtivo por parte de seu time, não fosse alguns contra-ataques esporádicos, que praticamente não ameaçavam a zaga adversária. Com o tempo, o Santos tirou o pé do acelerador, e o Avaí já passava a levar algum perigo à meta de Rafael.
Na volta para o segundo tempo, o Avaí equilibrou as ações e passava a levar perigo ao gol santista, obrigando Rafael a fazer defesas importantes. Mesmo com desfalques que poderiam comprometer - e comprometeram no início - a atuação do time catarinense (como Robinho, Caio e David), o Avaí adiantou sua marcação, partiu para cima e Vandinho quase encontrou o caminho do gol ao mandar uma bola na trave. Principalmente em jogadas de escanteio, os catarinenses tentavam chegar ao gol de empate. Enquanto isso, Keirrison seguia apagado em campo, até que Marcel, que entrara no lugar de Zé Eduardo - que também pouco fez - anotou o segundo do Santos, aos 38. Ainda deu tempo para Válber fazer uma jogada individual e diminuir para o Avaí, aos 43 da etapa final. O Avaí do segundo tempo mostrou-se ainda uma equipe perigosa, que pode, caso mantenha uma regularidade de atuações, levar perigo a muito time grande.
O Santos entra, enfim, no G-4, vai a 30 pontos e toma a 3ª posição do Botafogo. Já os catarinenses, que chegam ao quarto jogo sem vitória, tendo conquistado 1 dos últimos 12 pontos que disputaram, ocupam a 10ª colocação. Na próxima rodada - a última do primeiro turno, o Santos vai ao Rio de Janeiro encarar o Flamengo, enquanto o Avaí recebe o Atlético/PR.
22 de ago. de 2010
Empate não tão ruim para os dois lados
Sobraram emoção, chances de gol, expectativa, festa do público e bons jogadores. Faltou apenas um vencedor. Essa é uma descrição sucinta, mas longe de caracterizar o eletrizante empate entre Vasco e Fluminense por 2x2 no Maracanã, no último domingo. O confronto entre uma equipe em franca ascensão na tabela e o atual líder do Campeonato Brasileiro, presenciado por mais de 80 mil pessoas, foi marcado ainda pela estréia de Deco pelo tricolor, mais um com pinta de protagonista para um jogo recheado de jogadores de qualidade.
As torcidas fizeram bonito desde antes de a bola rolar, mas quem fez a festa logo no início da partida foram os tricolores. Após seis minutos de investidas do Flu à meta de Fernando Prass, em cobrança de escanteio, Gum subiu mais alto que toda a zaga vascaína, pegou o rebote deixado pelo goleiro e abriu o placar. O Vasco, que havia começado perdido - diferente do time razoavelmente entrosado que vinha progredindo a cada roda -, melhorava com o passar do tempo, tendo chegado ao gol aos 37. Carlos Alberto deu um passe açucarado para Éder Luís, que só teve o trabalho de marcar. E com 1x1 no placar, o jogo para o intervalo, sob aplausos de ambas as torcidas.
O segundo tempo começou movimentado e, ao contrário da etapa inicial, quem saiu na frente foi o Vasco, numa jogada parecida com a do primeiro gol, diga-se de passagem: ataque pelo lado direito, passe em profundidade de Carlos Alberto por entre a zaga adversária. Desta vez, no entanto, era Fágner quem apareceu para mandar para as redes, virando o jogo para o time cruzmaltino. Com isso, o Flu partiu para o ataque contra um Vasco fechado, até ser recompensado: Felipe tentou driblar dentro da área vascaína, foi desarmado, Zé Roberto não conseguiu tirar a bola de perigo e Júlio César roubou e chutou para empatar, dando números finais ao jogo.
O Fluminense segue na liderança da competição, com 33 pontos, mas com apenas dois de diferença para o vice-líder Corinthians. O Vasco segue na nona posição, agora com 21 pontos. Na próxima rodada, o tricolor viaja para enfrentar o Goiás, enquanto os cruzmaltinos visitam o São Paulo.
21 de ago. de 2010
Superação mantém Palmeiras vivo na Sul-Americana
Superação é a palavra que melhor resume o triunfo do Palmeiras sobre o Vitória na última quinta-feira, no Pacaembu. Em partida válida pela fase nacional da Copa Sul-Americana, o time comandado por Luís Felipe Scolari reverteu um placar de 2x0 construído pelos baianos em Salvador.
No jogo de número 500 do goleiro Marcos pelo alviverde - o goleiro é o segundo de sua posição com mais atuações pelo clube, só perdendo para Émerson Leão -, a proposta dos baianos era clara: se fechar durante os 90 minutos. No entanto, a noite era do centroavante Tadeu, que marcou os dois gols que igualaram o placar agregado, e levavam a decisão para os pênaltis.
Isso até os 43 do segundo tempo, quando, em cobrança de falta, Marcos Assunção acertou um foguete no ângulo direito de Viáfara, levando os mais de 20 mil palmeirenses - merecedores de destaque, pois jogaram junto com o time durante os 90 minutos - ao delírio. Certamente, a vitória dá ânimo ao time de Felipão para a sequência da Sul-Americana. A diretoria acerta em dar tempo ao tempo.
18 de ago. de 2010
Novamente, no topo da América'
Com a vitória colorada de virada por 2x1 no México, o sul do país viu acesa a chama de mais um título da mais importante competição da América do Sul. Com gols de Rafael Sóbis, Leandro Damião e Giuliano, o Internacional conquistou pela segunda vez a Taça Libertadores da América ao vencer por 3x2 o Chivas/MEX no Beira Rio, na última quarta-feira.
Esse título traz à tona, mais uma vez, uma discussão que, já há algum tempo, venho expondo neste blog: o Colorado tem, há anos, o melhor elenco do Brasil, mas não consegue converter esse cenário em títulos expressivos. O que marcou de fato o clube foi, justamente no ano do centenário (2009), ter perdido três títulos: a Copa do Brasil, para o Corinthians; a Recopa Sul-Americana, para a LDU; e o Campeonato Brasileiro, quando uma vitória do Flamengo sobre o Grêmio deu o título ao clube carioca. Apesar disso, sagrou-se campeão da Copa Suruga.
Apesar disso, nos três anos anteriores, conquistou a Taça Libertadores, em 2006; a Recopa Sul-Americana, em 2007; em 2008, a Copa Sul-Americana - título inédito dentre os clubes brasileiros. Além disso, no mesmo ano, o Inter venceu A Copa Dubai, com vitória sobre a Inter de Milão.
A taça erguida pelo capitão Bolívar representou o primeiro título de expressão da carreira de Celso Roth, que chegou ao Beira-Rio às vésperas da final da Libertadores. Mais que isso, é a vez do Internacional se reafirmar como uma das grandes potências do futebol brasileiro. É, mais uma vez, hora de pintar a América de vermelho e branco. Próxima parada, Abudabi. Decolagem autorizada.
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