Após vitórias da Coréia do Sul sobre a Grécia por 2x0 e da Argentina sobre a Nigéria por 1x0, voltamos aos empates. Não há como negar que a Inglaterra deixou a desejar no empate por 1x1 com os EUA, na estréia de ambas as seleções na Copa do Mundo.
Os europeus alternaram bons e maus momentos durante o jogo, mas estabeleceram uma pressão na segunda metade do segundo tempo, quando finalmente perceberam que o lateral direito Glen Johnson era a principal válvula de escape pelos flancos. Era difícil penetrar na zaga americana pelo meio-de-campo. Com Rooney ainda fora de ritmo graças à lesão que houvera sofrido e um Heskey que pouco fez, a não ser pelo passe decisivo para o gol de Steven Gerrard, as principais armas ofensivas eram o próprio volante do Liverpool e Johnson, pela direita. A zaga inglesa não comprometeu, pelo contrário, Terry e King fizeram desarmes importantes, e Ashley Cole mais marcou que apoiou, pela esquerda.
Do lado americano, muito perigo em jogadas de bola parada e pouca criatividade. Enquanto a Inglaterra de Fábio Capelo mostrava rapidez com objetividade nos ataques, Landon Donovan e cia. apostavam apenas nas bolas aéreas e cobranças de falta e escanteio, não conseguiam criar jogadas para furar a zaga comandada por Terry. Não entravam na área inglesa, por isso decidiram arriscar de longe. E foi num chute de longe, mesmo fraco, que empataram a partida, dando números finais ao jogo. Para os EUA, um ótimo resultado. Do lado inglês, fica a desconfiança.
12 de jun. de 2010
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