26 de jun. de 2010

Bola de cristal das oitavas de final - parte 3

(1°E) Holanda x Eslováquia (2°F)
Cotada como uma das favoritas para essa edição do mundial, a Holanda passou sem maiores sustos pela primeira fase, com três vitórias, tendo sofrido um único gol - e ainda assim de pênalti. O ponto forte é o sistema ofensivo, com jogadores como Sneijder, Van der Vaart, Van Persie e Robben. O ponto fraco é a incapacidade de concluir em alguns lances, podendo vencer por placares mais elásticos. Tem faltado criatividade ao time comandado por Bert van Marwijk.

A Eslováquia conquistou a classificação com uma vitória surpreendente sobre a atual campeã mundial, Itália, candidatíssima a fiasco da Copa da África do Sul. O ponto forte do time é o atacante Vittek, que mostrou desenvoltura principalmente contra a Itália, quando marcou duas vezes. O ponto fraco é o meio-campo, que sofre com falta de criatividade.

Palpite: Holanda 2x0 Eslováquia --> Holanda avança.

(1°G) Brasil x Chile (2°H)
O Brasil começou mal das pernas contra a até então incógnita da Copa, a Coréia do Sul. Mostrou algum progresso contra a Costa do Marfim, e a partida contra Portugal não pode ser analisada, pois ambas as seleções se classificariam com um confortável empate. Os pontos fortes de nossa seleção são o talento de Kaká - que ainda não apareceu nessa Copa - e Robinho, as subidas de Maicon, sempre perigosas - para os adversários, é claro - e presenças de autoridade na defesa com Lúcio e Juan, que, mesmo tendo dado bobeira contra os portugueses, ainda inspira confiança. Isso tudo sem falar no melhor goleiro do mundo, Júlio César. Os pontos fracos são a lateral-esquerda, com Michel Bastos, que ainda não jogou no seu melhor nível, e a presença desnecessária de dois volantes fixos - Gilberto Silva e Felipe Melo -, que pode vir a atrapalhar o time na saída de bola, carente de qualidade.

O Chile demonstrou futebol rápido e ofensivo, característica das seleções sul-americanas nesse mundial. Contra Suíça e Honduras isso ficou visível, mas o time apequenou-se contra a Espanha. O ponto forte é a presença de armadores criativos, como Valdívia, Alexis Sánchez e Mark González, e Humberto Suazo é sempre um perigo no ataque, mesmo não tendo feito ainda o seu melhor na Copa. Além disso, o conjunto chileno tem qualidade, a equipe tem mostrado um bom jogo coletivo. O ponto fraco fica por conta do sistema defensivo, que mostrou suas deficiências na partida contra a Fúria. O mapa da mina está desenhado para o time brasileiro.

Palpite: Brasil 3x1 Chile --> Brasil avança.

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