12 de abr. de 2010
Os artistas do espetáculo - quem são?
O futebol parece estar deixando de ser uma caixinha de surpresas. Vou mais além: os artistas do espetáculo parecem não ser mais os atletas. Outras figuras vêm se destacando tanto quanto ou mais que eles. Em nenhuma fase decisiva de Taça Rio a arbitragem esteve tão em foco quanto na atual edição.
Tanto no sábado, quando da classificação do Botafogo diante do Fluminense, quanto no domingo, quando o Flamengo saiu vitorioso diante do Vasco do recém-efetivado técnico Gaúcho. Não pretendo discutir a interpretação ou a visão da arbitragem mas, a princípio, todas as equipes partem do apito inicial em uma condição de igualdade. Isto, contudo, nem sempre acontece.
Mais complicado ainda é explicar a participação da arbitragem em jogos decisivos como os do último fim de semana, onde atuações no mínimo duvidosas deixam a instituição responsável pela escalação dos grupos que apitariam as semifinais da Taça Rio numa saia justa.
Infelizmente, esse assunto não vem à tona apenas na esfera municipal. Quantos não foram os casos em Campeonatos Brasileiros, competições continentais como a Libertadores, ou mesmo em Copas do Mundo? Não há punição, advertência ou preparação que evite os inevitáveis erros.
Julgar a arbitragem como tendenciosa, com todos os xingamentos e acusações que acompanham a crítica, é papel do torcedor. Ao jornalismo cabe analisar até que ponto aquela interferiu na partida, sem clubismos ou bairrismos. A discussão ainda está longe de um fim...
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1565935-9865,00-FUTEBOL+CONFIRA+OS+ERROS+DE+ARBITRAGEM+NAS+SEMIFINAIS+DA+TACA+RIO.html
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